sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Porque hoje estou assim...sei lá !!!

Nem sempre é fácil viver em harmonia. Cada vez mais, quem nós pensamos que estamos a ajudar, estamos a criar um inimigo ou um menos amigo, se esta expressão existe. As novas tecnologias fizeram com que nestes últimos 4 anos, tivesse conhecido muitas pessoas, com as quais me identifiquei e identifico, sendo como a minha segunda família. No entanto, também outras houve que me decepcionaram e por quem tenho um grande carinho. Por vezes chego a pensar se a culpa será minha? Sei que não tenho o meio-termo, ou gostam de mim ou não gostam. Não sou capaz de dizer que gosto quando não gosto, não sei dizer sim quando acho que é não, não consigo bater com a mão nas costas quando devo dar um estalo. Talvez por tudo isto e pela minha directa sinceridade, sou apelidada de fria e invejosa. Hoje eu sinto-me triste, porque não me conhecem nem tentam tão pouco fazê-lo. Hoje, tomei a decisão de deixar que cada um caminhe por si e só vou ajudar se o solicitarem. Cansei de dar de mim, de pensar tanto nos outros e esquecer que eu também existo e tenho uma vida para viver. Um dia, numa consulta de psiquiatria em que eu estava menos bem, o Sr. Dr. Disse-me: Lucinda, deu a volta a toda a situação com muita força e conseguiu, não se deixe envolver com as situações das amigas, quando não querem aceitar a sua ajuda, porque vai ficar mal. Eu não quis acreditar, mas cheguei à conclusão que ele tem razão. Não sei se este texto terá sentido para alguém hoje, ou se alguém se sentirá ofendido com ele, mas este espaço é meu e nele escrevo o que sinto para que todos, sem excepção, possam ler.


Continuo aqui e onde sabem que me podem encontrar, continuo a Cinda de sempre com saudades dos momentos de partilha pela partilha, dos encontros sem grupos nem clubes, dos abraços sentidos e divertidos, de tudo o que nos uniu e nos identificou. Porque hoje estou assim …sei lá!!!!!!

9 comentários:

Maguie Barreira disse...

compreendo-te....
um beijo grande, estou aqui e sou a mesma e sempre, e JAMAIS vou esquecer a ajuda que me deste quando eu precisei...
..

Lina Querubim disse...

Faz parte da vida essas desilusões :( é o dar sem receber nada em troca. Beijinhos e amanhã é outro dia!

isabel Guerreiro disse...

olá cindinha, arriba...beijinhos

... disse...

Se aprendi alguma coisa com esta experiência menos boa que a vida me fez viver é a valorizar aquilo que realmente importa: EU, A MINHA VIDA E OS QUE ME AMAM. Nunca desistas de ajudar quem precisa, de fazer o bem, mas desvaloriza tudo e quem te traz energias negativas e momentos infelizes por que isso simplesmente NÃO IMPORTA! Beijinhos

laura disse...

Cinda, o que o teu amigo dr. disse é a realidade. Tu és demasiado boa, dedicas-te às pessoas, e às vezes vem a desilusão... Magoa, não querias de volta o pago, mas sabe bem o aconchego...

Cinda continua a ser a mesma, até nem conseguias ser diferente!

Guida Palhota disse...

Cinda Maria! Porque é que não me chamas pelo nome, mulher? é isto que eu não entendo! Como nem sequer entendo bem o que se passa, mas sei bem que estás dececionada comigo.
Pedi-te para me explicares algo que escreveste no Face, exatamente porque não percebi e porque me parece não ser a meu favor... E tu respondeste "Fica bem, Guida." Então é assim que os amigos resolvem os problemas? Eu não sei o que se passa, mas gostava de saber e estou disposta para discuti-lo. Bocas é que não resolvem nada. Digo eu!...

IsaLenca disse...

Aqui vai um abraço bem sentido.
Bjs

Anónimo disse...

Cinda para mim tu és um modelo a seguir. Gosto muito mas mesmo muito de ti e sei que quando eu preciso da tua ajuda tu estás sempre pronta a ajudar-me.
Comigo podes contar sempre! Uma beijoca muito grande e mais uma coisa ADORO-TE beijocas fofas

Teresa disse...

Cinda, já venho tarde à conversa mas tenho de dizer-te que sei que fiquei longe de ter retribuído o carinho e a atenção que sempre tiveste comigo. Quero que saibas, porém, que te estou grata por tudo e que ainda estou a contar ir a Aveiro comer ovos moles contigo. Um grande beijinho,
T.

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