A vida é feita de venturas e desventuras, como tão bem diz a
minha amiga TM. Quando pensamos que tudo está resolvido e que uma vida nova se
aproxima, há sempre um se não que sem que os desejemos, nos deita por terra,
nem que seja por momentos.
Estas últimas semanas têm sido vividas com muita intensidade
por muitas de nós, por esta ou aquela razão, nem sempre a mais agradável, ou
que queríamos ouvir. Para nós que já passámos por momentos menos bons, em que
duvidámos de tudo e de todas, mas que a nossa força e o acreditar, nos fez
caminhar em frente, não é fácil baixar os braços e deitar tudo a perder, quando
a tempestade nos volta a bater à porta.
Somos mulheres de guerra, de armas em punho e vamos sempre
continuar a destruir tudo o que nos queira deitar ao chão.
Guerreiro, ganha batalha a batalha e vai sempre à luta,
enquanto a guerra não tiver fim.
Para as Isabéis, as Anas, as Teresas e todas as que voltaram
à luta ou que nela continuam, uma força redobrada e sempre, sempre, acreditar é
preciso e ser positivo é muito importante.
Foi no mês de Maio de 2006, que o mundo pareceu desabar e
nada teria solução. Sete anos depois, estou a escrever estas palavras de
solidariedade e de muita energia para que continue a acompanhar as vitórias de
mulheres que tive o privilégio de conhecer e usufruir da sua amizade.
Força, muita força, porque a vida é linda e nós somos muito
mais poderosas, do que o que nos quer destruir.