Bom dia Rquelinha.
Ontem partiste para o teu lugar secreto. Partiste para o
mundo que sempre defendeste e te entregaste, com muita paixão, alegria e
carinho. Não foi justa a tua partida, porque ainda tinhas muito para dar e
deixas-te ainda muito por fazer. Não quiseste nunca dar trabalho a ninguém,
escondeste sempre as tuas dores e estiveste sempre presente nos momentos mais
difíceis, de quem precisava de ti. A prioridade foi sempre os filhos e os
netos. Foste uma mãe sem igual. Uma “escrava” da família, o pilar para segurar,
quando tudo parecia desmoronar. A tua
voz e o sorriso inconfundível, deixam saudade a quem te ouvia onde te
deste. O coro da igreja, o Orfeão de
Ovar, que sempre tão bem representaste.
O teu ar elegante e meigo que nunca passou despercebido, até os mais
novos, a geração dos putos te admirava. “ D. Raquel tu “, que te chamava com
uma voz meiga do alta da varanda, para ver o Kiko e mostrar as bonecas. Porque me ouviste quando precisava de falar e
porque tanta era a cumplicidade que partilhávamos.
Lutaste até ao último minuto para que a tua partida não
fosse neste dia, tenho a certeza, mas o teu coração não deixou.
Tanto tenho para escrever, mas as lágrimas não deixam ver as
letras. Sinto-me revoltada com a tua partida, não é justo que o maldito
“CANCRO” te tenha levado.
Vou recordar sempre este teu sorriso e este olhar meigo e
sofrido, as tuas rimas e os conselhos que sempre ouvi. Obrigada” D. Raquel” e
não é uma despedida, mas um até já.
4 comentários:
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Ficam as recordações amiga!
Amiga isto é de loucos!
Olá, Lucinda...
Quero muito saber notícias suas e mais uma vez ver suas lindas postagens! Mande mensagem...
Deixo um abraço caloroso, Maria Natalia
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