sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Mais um fim de semana com o boby




Nova visita ao hospital e ainda não foi desta que o boby me abandonou.
Ontem já quase não drenava nada de especial, mas durante a noite os limbos começaram a sair, assim como alguns cuágulos que por lá andavam. Desta feita, trouxe um mais pequeno que se pode guardar no bolso e um de reserva, para o caso de ser necessário mudar, até à próxima consulta no dia 27. Aí para se tirar definitivamente o tubo milagroso, que até ajuda a drenar o meu braço.
Também aproveitei para marcar consulta de dermatologia e endocrinologia, para tratar de uns sinais que andam aqui a chatear e saber o que fazer aos meu nódulos de estimação da tiróide.
Amanhã mais um lanche com algumas amigas do Peito e do Coração, para pôr a conversa em dia e partilhar as nossas experiências.
Um belíssimo fim de semana para todos e aproveitem para descansar e, para quem poder, umas caminhadas para relaxar o espírito.

quinta-feira, fevereiro 21, 2013





Faz hoje oito dias que fui fazer uma nova cirurgia à minha mama e ainda não me safei do querido boby.
Tudo está a correr bem, pelo menos assim parece, mas há que ter ainda muitos cuidados. As dores e a dureza da prótese, deveu-se a uma capsulagem que pode ter sido provocada por um corpo estranho no organismo ou a simples rejeição da matéria de que é feita a prótese.
Amanhã volto ao hospital para fazer o penso e tirar alguns pontos. Tudo a correr bem e quando já não tiver nenhum apêndice, volto para contar.

Porque hoje já é quinta feira, um ótimo fim de semana e façam o favor de sorrir.

terça-feira, fevereiro 19, 2013

E assim vai a saúde neste País!!!!!!





As dores nas costas começaram a fazer-se sentir, assim como uma dormência nas pernas, chegando mesmo a provocar situações de imobilização. Não era a idade de forma alguma, porque ainda só tinha chegado aos 50 anos, apesar de muito já ter passado com outros tratamentos. Foram exames e mais exames para se determinar qual o motivo da situação. Uma hérnia na lombar e já com um volume acentuado. Foi direcionada para ortopedia e seguida por um especialista, por sinal muito conceituado na praça, tendo decidido de imediato a cirurgia, para que o pior não viesse a acontecer. Não se pode dizer que houve muito tempo de espera e lá chegou o dia tão esperado, para que a qualidade de vida fosse melhorada.

A cirurgia decorreu sem problemas, mas quem a efetuou não foi o médico que acompanhou a doente, mas um outro que nunca a tinha consultado. Quanto a isso, parece ser normal acontecer nesse hospital, pensando a doente o contrário e ir confiante porque acreditava no médico que a acompanhava. É preciso esclarecer que não é uma cirurgia de urgência, mas sim programada.

Quarenta e oito horas depois teve alta, a qual não especificava nada, nem para o seu médico de família. Certo é que não podia ir trabalhar e teve que requerer baixa médica no seu centro de saúde, acreditando o seu médico de família no que a doente disse. Na nota da alta apenas dizia: intervenção cirúrgica microdisetomia, L5; S1. Tratamento proposto, orientada para consulta externa que veio a acontecer um mês e uma semana após a cirurgia. Chegado o dia da dita consulta, fazendo sempre as coisas como recomendado pelo médico, entra no consultório e passo a descrever a dita consulta:

-Como está? Como se sente? Tem dores? Mostre-me as costas por favor.

E foi assim, sem sequer olhar para a doente, tendo a mesma queixando-se que tinha uma certa rigidez. Respondeu o médico:

-Isso é mesmo assim. Sabia que não ficava totalmente boa.

Sem mais, marcou consulta para o mês seguinte.

O tempo passou e sempre com todas as restrições que se devem ter nestas situações, mas com a dormência nas pernas e nos pés. Entretanto foi chamada a junta médica para justificar a baixa e nada tinha para apresentar, a não ser uma declaração que o médico de família passou, não sendo o suficiente para esta situação.

Quando voltou à consulta de especialidade, queixou-se do que sentia, mas o médico nem tão pouco lhe olhou para a cara, tendo sido até um tanto indelicado, não lhe efetuou qualquer teste de mobilidade, limitando-se a direcioná-la para médica fisiatra, sem mais observações às queixas que a doente fez, não tendo sido mais que cinco minutos a consulta. Neste momento está a fazer fisioterapia, mas nem mesmo a médica sabia o que lhe devia pedir, porque nada havia no processo. Foi solicitado um relatório do que realmente tinha sido feito na cirurgia e qual a previsão da recuperação da doente para apresentar em junta médica que chegou passado uns dias. Qual o espanto, quando ao abrir a carta que lhe chegou às mãos, apenas continha, única e exclusivamente, uma fotocópia da nota da alta hospitalar, sem data e assinatura atualizadas.
Qualquer semelhança com a realidade, é pura verdade.

Curativo e tudo a cicatrizar bem



Nesta segunda feira, voltei ao hospital para fazer o penso e ver como estava a cicatrização.
Tudo bem, apenas voltei com o boby e no próximo dia 22, vou  tirar os pontos e ver se deixo o boby.

domingo, fevereiro 17, 2013

Colbie Caillat - Bubbly


Depois de recauchutada



O Carnaval passou e as noites de brincadeira e folia não deixaram de ser gozadas e aproveitadas sem que prejuízo houvesse do que teria para fazer a seguir.
Dia dos “namorados” vai ficar na minha memória, pois mais uma cirurgia à minha nova “madalena” teve de ser feita.
Tudo isto começou no fim do verão de 2011, quando senti de um momento para o outro uma comichão e como se de uma picada se tratasse, a mama ficou irritada e um pouco mais dura. Fui fazer a consulta e nada de mais se notava, tendo na altura o médico diagnosticado uma possível capsulagem da prótese. Isto porque a comichão pode ter sido uma mordidela de um inseto, e como a prótese tem uma cápsula para proteger o silicone no seu interior, contraiu-se, provocando o endurecimento da mesma. O tempo foi passando e as coisas não foram ficando melhores, havendo cada vez mais dureza que me provocava um certo incómodo e muitas das vezes bastante irritação. Foram feitos os exames de rotina e solicitada uma RM para que se visse mais ao pormenor o que estava a acontecer. O diagnóstico foi: uma possível rutura da prótese com uma inflamação dos tecidos moles, o que levou à cirurgia para remover a dita e extrair o que de menos bem por ali estivesse.
Lá voltei ao bloco, com a minha querida equipa médica, para a substituição do que estava menos bem e retirar o que estava inflamado. Felizmente a prótese não estava rebentada, apenas inflamada a zona envolvente que foi limpa, tratada e colocada uma mamoca nova.
Agora há que esperar que drene tudo o que tem para drenar e depois de retirados os pontos e bem cicatrizada, muitas massagens para que se mantenha sempre bem.
O que uma mulher faz, quando gosta de si! É isso que todas temos de fazer. Gostar de nós e tratarmos muito bem, porque somos mulheres com M grande.

Uma das reações mais comuns após a colocação das próteses de silicone é a contratura capsular.

Mas o que é a contratura capsular
Toda vez que o nosso organismo encontra algum corpo estranho, ele tenta expulsá-lo ou então, absolve-lo. No caso da prótese de silicone mamária, o corpo cria uma cápsula em torno da prótese, para isolá-la do restante do corpo, o que causa um enrijecimento da prótese e em alguns casos, a deformidade da mama.Isso ocorre em todas as cirurgias, porém de forma despercebida. Em alguns casos, essa cápsula em torno da prótese começa a se contrair mais e apertar a prótese, ocasionando dores.

Os graus da contratura capsular:
- Grau I – a consistência da mama é semelhando a de uma mama não operada;
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Grau II – contratura mínima – a mama fica um pouco endurecida se comparada a mama normal e sente-se na apalpação, porém não é visivel;
-
Grau III – contratura moderada – a mama já está endurecida e a prótese é facilmente palpada e a distorção dela passa a ser visível.
-
Grau IV – contratura grave – a mama já está distorcida e causando dor e incômodo a paciente.
Quando há um grande grau de contratura, o melhor a ser feito é a retirada da prótese de silicone e colocação de uma nova prótese.

A causa da contratura capsular ainda não foi esclarecida. Não se sabe o porque ocorre logo no primeiro mês, depois de 1 ano, 10 anos, apenas numa mama ou nas duas.
O que é conhecido é que as chances de ocorrer contratura capsular com implantes de são de até 30% – 40% dos casos.

 

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

Dia Mundial da Luta Contra o Cancro


Porque hoje o dia me fez relembrar muitos momentos da minha vida, voltei ao blogue para contar o que me vai na alma.
Há seis anos atrás, andava eu em buscas constantes por respostas que não me conseguiam ainda dar, porque tudo estava muito indefinido e ninguém queria assumir o que ainda não tinha resposta.
Eram muitas as buscas diárias por respostas que não obtinha, e a Internet era a fuga para o desespero que sentia e não queria fazer transparecer. Os blogues das amigas, eram lidos vezes sem conta, buscava informação sobre como e o que deveria fazer, comer, direitos e deveres, toda uma panóplia de coisas para que tudo fosse mais fácil. Os amigos eram o escape, e tive o apoio incondicional de todos os que me rodeavam. Não vou aqui enumera-los, porque podia esquecer-me de alguém e todos foram muito importantes, cada um à sua maneira. À família, não queria falar.
Esses tempos não foram fáceis, mas foram muito importantes para que começasse a ver a vida de uma outra forma, mais sensibilidade para com as pessoas, a não dar importância ao que nada importa e a viver as pequenas coisas de uma forma muito mais intensa. Durante estes seis anos, foram muitas as acções de sensibilização em que participei, projectos que me deram muito prazer por poder passar a mensagem de esperança e de força perante a vida, foram alguns os programas de televisão em que tive o privilégio de participar com a minha força de viver, muitas as amigas que fui conhecendo e pude ajudar, sempre com uma palavra de esperança, carinho e muita força.
No entanto, hoje foi o culminar, quando participei numa mesa redonda subordinada ao tema “Cancro, Problemas e Estratégias”, em conjunto com profissionais de saúde, para um esclarecimento de jovens que se preparam para seguir uma profissão na área da Saúde.
Foram quase duas horas de perguntas e respostas, esclarecimento de muitas dúvidas e sentir que os jovens estão sensibilizados para o problema do “Cancro”, de como prevenir, como tratar e como se deve fazer o acompanhamento de um doente em fase terminal.

Enquanto houver estrada para andar, não vou parar...

 «Em Abril de 2006, foi-me detetado um cancro na mama, quando soube fiquei em choque, mas no mesmo momento pensei que mais importante era a ...