VIAGEM MEDIEVAL EM TERRA DE SANTA MARIAXII EDIÇÃO [ 2008 ]1 a 10 de agosto – centro histórico de santa maria da feira
No reinado de D. Dinis, o processo da Reconquista estava praticamente encerrado. A presença da Ordem dos Templários propiciava o melhor argumento para a defesa do Reino, sendo utilizada como instrumento da política de consolidação nacional implementada por el-rei. Mas, acusações levantadas por Filipe, o belo, de França contra os membros da Ordem, levam o papa Clemente V a extingui-la e a promover um concílio em Hispânia para averiguar as responsabilidades nestes territórios.
El-rei D. Dinis não permite a alienação dos bens dos Templários e com este pretexto, faz um pacto secreto com Fernando IV de Castela, propondo a criação de uma nova ordem militar que receberia em doação aqueles bens. O papa João XXII promulga a bula Ad ea ex quibus que institui em Portugal, a Ordem de Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, destinada a manter a cruzada religiosa contra os sarracenos, atribuindo-lhe a regra de Calatrava, com sede em Castro Marim e sujeitando-a à jurisdição do abade de Alcobaça.
Na década de vinte do séc. XIV, o reino de Portugal encontra-se em guerra civil. De um lado, os partidários de D. Dinis e do outro, seu filho herdeiro D. Afonso, apoiado pela nobreza senhorial. Em 1321, numa altura em que era alcaide do Castelo da Feira, Gonçalo Rodrigues de Macedo, o futuro D. Afonso IV, a caminho do Porto, decide tomar o castelo. El-rei avança com as suas tropas em direcção ao norte e retoma a posse do Castelo da Feira. No final da peleja, com a intervenção da rainha D. Isabel, donatária da Terra de Santa Maria, el-rei D. Dinis concede o Castelo da Feira a seu filho.
É uma época agitada, de perseguição e guerra civil e, ao mesmo tempo, de paz e de conciliação, em que apesar de tudo, o quotidiano de vida laboriosa continua e o mundo medieval não deixa de viver o seu lado festivo e animado. Assim será a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, de 1 a 10 de Agosto de 2008, promovida pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira em parceria com a Federação das Colectividades de Cultura e Recreio.
Aproveite o tempo e venha reviver uma época de contrastes numa terra que foi disputada pelo poder real português – Santa Maria da Feira.
Dias 2 e 9 de AgostoCeias Medievais no Castelo
Nos dias 2 e 9 de Agosto, o Castelo da Feira será o palco privilegiado da recriação de banquetes reais (Ceias Medievais), proporcionando a todos os participantes um misto de história, cultura e lazer. Na Idade Média, comer era um acto social, sendo ao mesmo tempo um ideal e uma realidade. O ambiente, em tempo de festa, devia estar ao nível das comidas.
Carta de Comidas e Bebidas
Petiscos fumados e flamejadosEspetada Real de pescadosViandas do Castelo (Miminhos de porco
3 comentários:
Tinha que ser um post sobre forró, né?!
Ai rapariga... És um caso perdido. Beijinhos, vou de férias como sabes. Fica bem.
Olá Cinda!
Um pouquito de história também é preciso!...
Vi o teu comentário no meu blogue, e quanto ao nosso encontro será quando quiseres,é só marcares, só que se tudo correr bem, (dia 4 tenho consulta) de 6 a 14 não vou estar, vou até ao Algarve, não para apanhar sol para para visitar uns amigos que vivem lá, e para onde costumávamos ir.
Bjos
Isabel Alegria
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Eu gosto muito de História de Portugal, que é longa e bonita, partes mais lindas que outras.
O D. Dinis em boa hora acolheu os Templários a quem a França e o Papa tinham expulsado dos seus
domínios, e "transformou-os" na "Ordem de Cristo". Trouxeram saberes importantes e foram de certa maneira impulsionadores da Epopeia dos Descobrimentos. Lembremo-nos que o Infante D. Henrique era cavaleiro da Ordem de Cristo. A nossa história anda toda entrelaçada com grandes feitos.
Foi preciso chegar ao sec. XXI para ficarmos neste marasmo e desgraça.
E não digo mais! É tarde e tenho que ir ver se arranjo alguma coisita para jantar.
laura
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