Como não podia deixar de ser... lá fui eu a mais uma romaria da região
Logo de manhã cedinho, a minha amiga Manuela, enviou-me um sms, a perguntar se estava disponível para ir visitar a feira. Como sou uma rapariga que não gosta nada de passeios, já adivinharam a minha resposta. E lá fomos até Santa Maria da Feira, conhecida pelas suas fogaças e os seus caladinhos.
Logo de manhã cedinho, a minha amiga Manuela, enviou-me um sms, a perguntar se estava disponível para ir visitar a feira. Como sou uma rapariga que não gosta nada de passeios, já adivinharam a minha resposta. E lá fomos até Santa Maria da Feira, conhecida pelas suas fogaças e os seus caladinhos.
Celebrou-se o feriado municipal da cidade, sendo o seu padroeiro S. Sebastião.
Esta festa pagã, tem uma história ancestral, que transcrevo de seguida.
Tudo começou em 1505, quando apareceu uma epidemia, então os Condes do Castelo da Feira apelaram ao mártir S. Sebastião para que acabasse com ela, prometendo oferecer ao Santo uma fogaça todos os anos.
O voto da fogaça, foi suspenso durante 4 anos (entre 1749 e 1753), logo apareceu de novo um surto de peste.
Então, o Infante D. Pedro determinou, por Alvará de 30 de Julho de 1753 que a Câmara Municipal assumisse a realização da «Festa das Fogaceiras», para a qual contribuía com 30 mil réis.
As «fogaças de voto» foram inicialmente distribuídas pela população em geral, depois pelos pobres, mais tarde pelos presos e pelas personalidades, em fatias chamadas «mandados».
Hoje em dia, a festa e procissão solene realizam-se na sede de Santa Maria da Feira, no dia 20 de Janeiro, feriado municipal.
A celebração tem inicio com um cortejo cívico dos Paços do Concelho para a Igreja Matriz, no qual se integram autoridades civis de dezenas de crianças. Fogaceiras vestidas de branco com faixas coloridas à cintura, levando à cabeça uma Fogaça-doce regional feita com farinha de trigo e cujo formato foi inspirado nas 4 torres do Castelo-enfeitada com bandeiras coloridas:Três das crianças transportam fogaças de tamanho grande, que são entregues às autoridades religiosas, politicas e militares, outra das crianças transporta um tabuleiro com as velas do voto e ainda outra com a miniatura do Castelo da Feira, em madeira. Da parte da tarde organiza-se a procissão, no centro da cidade com os andores de S. Sebastião e de Nossa Senhora.
Nos tempos mais remotos, no fim da procissão, as crianças mais desfavorecidas partiam a sua fogaça benzida em fatias e distribuíam ofertas.
O voto da fogaça, foi suspenso durante 4 anos (entre 1749 e 1753), logo apareceu de novo um surto de peste.
Então, o Infante D. Pedro determinou, por Alvará de 30 de Julho de 1753 que a Câmara Municipal assumisse a realização da «Festa das Fogaceiras», para a qual contribuía com 30 mil réis.
As «fogaças de voto» foram inicialmente distribuídas pela população em geral, depois pelos pobres, mais tarde pelos presos e pelas personalidades, em fatias chamadas «mandados».
Hoje em dia, a festa e procissão solene realizam-se na sede de Santa Maria da Feira, no dia 20 de Janeiro, feriado municipal.
A celebração tem inicio com um cortejo cívico dos Paços do Concelho para a Igreja Matriz, no qual se integram autoridades civis de dezenas de crianças. Fogaceiras vestidas de branco com faixas coloridas à cintura, levando à cabeça uma Fogaça-doce regional feita com farinha de trigo e cujo formato foi inspirado nas 4 torres do Castelo-enfeitada com bandeiras coloridas:Três das crianças transportam fogaças de tamanho grande, que são entregues às autoridades religiosas, politicas e militares, outra das crianças transporta um tabuleiro com as velas do voto e ainda outra com a miniatura do Castelo da Feira, em madeira. Da parte da tarde organiza-se a procissão, no centro da cidade com os andores de S. Sebastião e de Nossa Senhora.
Nos tempos mais remotos, no fim da procissão, as crianças mais desfavorecidas partiam a sua fogaça benzida em fatias e distribuíam ofertas.
Apesar de viver tão perto e tantas vezes, por razões de saúde, visitar esta cidade, hoje pela primeira vez, fui ver a a tão falada procissão das fogaceiras.
Gostei muito. Como não podia deixar de ser, aqui vão algumas fotos da tarde de hoje.
Como antes de publicar este post, estive à conversa com a Maisa, que está já no seu spa, desejo que tudo corra bem e que estamos todas unidas nesta corrente, a torcer por ela.
Maisa obrigada pelo trabalho desenvolvido para a nossa peça e rapidinho fora daí, deixa de ser boa vidinha , com tanto relaxamento.
5 comentários:
Olha lá miga... essa não é a Rute Marques?!
E tu tão caladita, uma gaja aqui a pensar que era porque já não davas conta do ranho e afinal andas na boa vai ela... assim não dá!
No domingo tiro-te as duracell.
Bjinhos grandes
Não minha querida.
Esta é a minha mana, faz de conta.
Da próxima não vos mostro nada, cambada de ingratas.
Domingo nem quero conversa consigo, estamos de costas rica.
Jocas
Depois digo mesmo quem é.
Ai ela ñ recusa uma voltinha e olha que a Cris está assim como dizer? Um bocadinho acesa.
Bjssss
Prá menina cheia de fogaça nada como a festa da fogaça!
O que vale é que as nhanhas passam rapidinho: assim podes ir a todas: isso é que é ter fogaça!!
Bjs
Cinda minha linda, já aspiraste o tapete?! Eu não disse nada à Carolina!...
Pois mas não chegaste a tempo... andas na "Boa vidinha" fogaças, festas, romarias e as amigas que se lixem não tens tempo para elas...
Vais pagá-las, ai vais vais...
Beijinhos
Para a semana vou na segunda-feira porque na quarta não posso.
isabel
Enviar um comentário