Hoje pela primeira vez, estive no IPO do Porto
Há duas semanas atrás, esta amiga ligou-me, com uma voz muito triste e quase sem força, a pedir que a fosse visitar. Fiquei de imediato preocupada, pois não era costume assim falar.
Fui até casa dela, toquei a campainha e deparei-me com uma mulher completamente apática, sem saber o que falar nem como. Logo percebi que alguma coisa não estava bem. Após alguns minutos, desata a chorar e diz-me que lhe foi detectado um nódulo no peito, já tinha feito biopsia e que era maligno. Naquele momento o chão parece que me fugiu debaixo dos pés. Não pela notícia em si, mas por aquela mulher estar tão só e desesperada, por não saber o que fazer à vida. No mesmo instante comecei a levar as coisas para o lado mais positivo e fazer-lhe ver que tudo tem solução e que se lembrasse que eu também já tinha passado pelo mesmo e estava ali a falar com ela, para lhe dar a maior força. O diagnóstico estava feito, assim como os exames pré operatórios marcados.
Hoje foi o dia para tudo isso. De manhã bem cedinho, fui buscá-la a casa e lá fomos nós em direcção ao Porto para fazer os exames e as consultas. Estava bastante nervosa e não tinha conseguido pregar olho toda a noite. Chegámos por volta das nove horas, hora marcada. Como eu também não conhecia o edifício, pois foi a primeira vez que lá fui, perguntei a um voluntário que com toda a sua simpatia nos levou ao local exacto e nos informou dos demais, para os exames seguintes.
A minha amiga foi ficando cada vez mais calma, à medida e o tempo avançava. As pessoas eram muitas, desde crianças, adolescentes, mais novos menos novos, mas todos esperavam pacientemente. Já tinha ouvido várias opiniões sobre aquele serviço, mas quase sempre pela negativa. Hoje pude constatar que o funcionamento é realmente bom, os funcionários, dos vários serviços por onde passei, muito atenciosos e educados, assim como os voluntários, médicos e enfermeiros.
Gostei, particularmente de ver como funciona a parte da Clínica da Mama, as condições que têm para os seus doentes.
Uma vez que estava nestas instalações, aproveitei para falar do projecto “ Rosa Esperança”, que foi muito bem recebido e me foram dados os contactos para que o possamos levar a esta instituição.
Foi um dia muito cansativo, mas que valeu pela forma como a minha amiga voltou para casa com a alma renovada e cheia de esperança.
Para todos um bom fim-de-semana e mais dois dias de teatro, sempre com muita esperança.
Há duas semanas atrás, esta amiga ligou-me, com uma voz muito triste e quase sem força, a pedir que a fosse visitar. Fiquei de imediato preocupada, pois não era costume assim falar.
Fui até casa dela, toquei a campainha e deparei-me com uma mulher completamente apática, sem saber o que falar nem como. Logo percebi que alguma coisa não estava bem. Após alguns minutos, desata a chorar e diz-me que lhe foi detectado um nódulo no peito, já tinha feito biopsia e que era maligno. Naquele momento o chão parece que me fugiu debaixo dos pés. Não pela notícia em si, mas por aquela mulher estar tão só e desesperada, por não saber o que fazer à vida. No mesmo instante comecei a levar as coisas para o lado mais positivo e fazer-lhe ver que tudo tem solução e que se lembrasse que eu também já tinha passado pelo mesmo e estava ali a falar com ela, para lhe dar a maior força. O diagnóstico estava feito, assim como os exames pré operatórios marcados.
Hoje foi o dia para tudo isso. De manhã bem cedinho, fui buscá-la a casa e lá fomos nós em direcção ao Porto para fazer os exames e as consultas. Estava bastante nervosa e não tinha conseguido pregar olho toda a noite. Chegámos por volta das nove horas, hora marcada. Como eu também não conhecia o edifício, pois foi a primeira vez que lá fui, perguntei a um voluntário que com toda a sua simpatia nos levou ao local exacto e nos informou dos demais, para os exames seguintes.
A minha amiga foi ficando cada vez mais calma, à medida e o tempo avançava. As pessoas eram muitas, desde crianças, adolescentes, mais novos menos novos, mas todos esperavam pacientemente. Já tinha ouvido várias opiniões sobre aquele serviço, mas quase sempre pela negativa. Hoje pude constatar que o funcionamento é realmente bom, os funcionários, dos vários serviços por onde passei, muito atenciosos e educados, assim como os voluntários, médicos e enfermeiros.
Gostei, particularmente de ver como funciona a parte da Clínica da Mama, as condições que têm para os seus doentes.
Uma vez que estava nestas instalações, aproveitei para falar do projecto “ Rosa Esperança”, que foi muito bem recebido e me foram dados os contactos para que o possamos levar a esta instituição.
Foi um dia muito cansativo, mas que valeu pela forma como a minha amiga voltou para casa com a alma renovada e cheia de esperança.
Para todos um bom fim-de-semana e mais dois dias de teatro, sempre com muita esperança.
3 comentários:
Beijinhos Cinda!
E ainda bem que essa amiga te procurou :)é muito bom sentirmo-nos acarinhadas e ver que se preocupem connosco. Faço votos para que corra tudo bem com ela e que lute contra o bandido!!!!
Inté!!
Alguém diz: é bom sentirmo-nos amadas quando nos sentimos perdidas...
Olá Cinda
Tudo de bom para a tua amiga.
jokas grandes
Enviar um comentário