segunda-feira, agosto 24, 2009

O Circo não pode morrer. Viva o Circo

















































Neste fim-de-semana, fui ao Circo. Fazia tempo que não via um espectáculo ao vivo. Muitas são as vezes que temos oportunidade de ver na televisão, mas nada é mais entusiasmante e vibrante, do que estar ali bem pertinho de quem vive a sua arte.




O Circo Victor Hugo Cardinali, está na praia do Furadouro até hoje. No sábado fiquei muito satisfeita por ver tanta gente a assistir ao espectáculo e aplaudindo de pé, toda a companhia.






Desde a atracção principal, o leão branco, até todo o resto do elenco, foram 2h30mn de magia.




Muito obrigada a todos quantos ainda fazem do Circo, a sua forma de estar e viver, quando esta é cada vez mais difícil.













5 comentários:

Cristina J. disse...

Eheheheh
Eu vou ao Vitor Hugo Cardinali todos os anos no Natal... tenho 2 crianças, né?

E em pequenita, ia todos os anos com o meu pai. Mas curiosamente, não era nem é um espectáculo que goste muito. Á excepção da pequena participação de 2 elementos do público. Mas esse numero é mais recente...

Maria Laurinda, não deverias tu de andar noutros "espectáculos"?!
Não estamos em época de campanha eleitoral?

Bjokas

IsaLenca disse...

E eu a pensar que te tinhas voluntariado para ajudar num número qualquer! É, o Circo não pode morrer- mas o Vitor Cardinalli é dos poucos que se mantém com qualidade e variedade. O resto são mesmo moribundos- também vou quase todos os anos ao Circo.
Pena é que não façam do Circo um verdadeiro espectáculo- como aqueles excelentes que costumo ver como o Circo do Mónaco ou o Concurso dos Melhores artistas Circenses também no Mónaco - a treta é que se existissem cá desses devia ser tão, tão, mas tão caro...que era bem capaz de se transformar em Circo das Vaidades!
Bjs

IsaLenca disse...

Esqueci-me do mais castiço: eu adorava circo (e ainda gosto desde que bom e variado) e quando tinha uns 14 anos fui com a minha avó ao circo- pediram um voluntáio e eu fui a correr. Depois desse dia nunca mais os meus pais deixaram que a minha avó me levasse ao circo. E porquê, porque me ofereci para me colocar na roda do Sr. que, vendado, atirava facas. Parece mentira mas não foi! Ainda hoje às vezes a minha irmã mais velha fala nessa cena! Tás a imaginar a cara dos meus pais, não? Mas eu era maluquinha de todo e penso que o meu sonho na altura era ser também artista de circo (e ainda por cima tive como colegas de aula durante um período escolar umas gémeas contorcionistas - foi uma maravilha- nesses 3 meses ía à borla a quase todos os divertimentos da Feira de Março!!)

Gatapininha disse...

Olá Cinda
Eu nunca fui fã de circo, mas o meu marido já levou as meninas uma vez, não as quis privar da experiência.
Sou contra os circos com animais e parece que cada vez estão com piores condições, moribundos como diz a Isalenca, talvez esse Vitor Cardinalli ainda tenha qualidade...
jokas

Natty disse...

Éh Cindita, se não és tu a relembrar as tradições... vai tudo para o fundo... sabes que a playstation, o computador, a televisão, as discotecas e mais e mais... têm muito mais interesse para a juventude, o que é pena. No meu tempo, até poucos televisores existiam, então havia os Circos, bailes de Salão, bailes em casas particulares, o futebol, desfolhadas (embora eu nunca tivesse ido a nenhuma, não tinha autorização para ir), novenas, (as pessoas prometiam promessas ao S. Gonçalo, para lhes tirarem umas saliências das mãos (ditos cravos) e depois á custa disso havia uma tarde de boémia, era giro... agora a malta tem tudo, o circo agora não é tão apreciado como há uns anos atrás, as crianças já querem coisas mais p'ra frente, apesar, que eu todos os anos ou quase todos levar o meu neto ao circo, mas o meu filho e a minha nora penso que não morrem de amores pelo circo e quem diz eles mais, mas é como tudo... tudo passa, mas tu insiste sempre Cindita e recomenda.
XI-CORAÇÃO GRANDE
Natty

Enquanto houver estrada para andar, não vou parar...

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